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Foto do escritorLíderi Jr.

Veja Quais São os Cinco Principais Parceiros Comerciais do Brasil

Atualizado: 17 de nov.


duas pessoas apertando as mãos em frente ao mar, com bandeiras de vários países ao fundo

Você já parou para pensar sobre a origem dos produtos presentes na sua rotina? Estima-se que uma pessoa de hábitos comuns consuma mercadorias de pelo menos dez países diferentes em um único dia, o que reforça a importância do comércio internacional em nossas vidas.


O comércio internacional pode ser entendido como um resultado de um mundo globalizado, o qual está relacionado com a  “multiplicação  e  da  intensificação  das  relações  que  se estabelecem  entre  os agentes  econômicos  situados  nos  mais  diferentes  pontos  do  espaço  mundial” (Martins, 1996). Ou seja: trata-se de um processo que, para obter resultados satisfatórios, requer  a  abertura  dos mercados  nacionais  e a diminuição das barreiras que separam os países uns dos outros.


Neste sentido, diversas teorias do comércio internacional, desde Adam Smith até as teorias da escola cepalina, afirmam que, nessas operações comerciais, estão envolvidas questões tributárias, financeiras, administrativas, comerciais e aduaneiras, as quais promovem ganhos entre os países, incluindo o acesso de matérias primas, aumento da produção e da eficiência e, especialmente, a inserção em novos mercados. Para isso, os países constroem um tipo de relação especial: a parceria comercial.


O contexto brasileiro


O Brasil é um país cuja economia é uma das maiores do mundo, ocupando a oitava posição na lista de economias globais mais expressivas. O país atende a uma diversificada demanda no comércio atual, sendo campeão na exportação de produtos como soja, petróleo, minério de ferro, celulose, milho, e carnes bovinas e de frango, e tem como principais consumidores das suas exportações, de acordo com o Trading Economics, países como China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos, Canadá, Japão, Alemanha, entre outros.


A seguir, confira dados mais específicos sobre os cinco principais parceiros comerciais do Brasil:


01 - CHINA


O país asiático lidera o ranking com 27% do total de exportações. As exportações para a China, predominadas pela soja, somaram US$ 104,3 bilhões, enquanto as importações, dominadas por válvulas, tubos e equipamentos tecnológicos, totalizaram US$ 53,2 bilhões. Apesar disso, as exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Setembro/2024, caíram -20,4%.


02 - ESTADOS UNIDOS


Os Estados Unidos, que foram por muito tempo o principal parceiro comercial do Brasil, hoje posicionam-se em segundo lugar no ranking, com 11% das exportações totais brasileiras. O país registrou uma corrente de comércio de US$ 74,9 bilhões, com um saldo negativo de US$ 1,04 bilhão. De acordo com a balança comercial do governo do Brasil, no acumulado de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 10,3% e atingiram US$29,44 bilhões. 


03 - ARGENTINA


Totalizando 5% das exportações totais dos produtos brasileiros, a Argentina consolidou-se como o terceiro principal parceiro comercial, com um comércio de US$ 28,7 bilhões e um superávit de US$ 4,7 bilhões para o Brasil.


04 - PAÍSES BAIXOS


A Holanda, com 4% das exportações totais do país, é o quarto país que mais compra produtos do Brasil. Em suma, os principais itens a serem comercializados pelas duas nações são minério de ferro, soja, ferro e aço. O comércio com a União Europeia, incluindo a Holanda, cresceu 5,5% e chegou a US$4,08 bilhões. As importações aumentaram 17,0% e totalizaram US$4,01 bilhões.


05 - CANADÁ


O Canadá está posicionado como o quinto maior parceiro comercial do Brasil, totalizando 3% do total das exportações do país. Em 2023, o total de transações foi de US$9,1 bilhões, ocasião em que o Brasil bateu o recorde histórico de exportações ao Canadá, com US$5,7 bilhões deste total. Contudo, apesar de o Canadá ser um dos países com a economia mais aberta ao comércio internacional, ainda não possui um Acordo de Livre Comércio com o Brasil, dificultando a entrada de produtos e serviços brasileiros neste mercado.


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Fontes: Associação de Comércio Exterior do Brasil; Migalhas; Suno; "Da Globalização da Economia à Falência da Democracia" (Carlos Estevam Martins); Balança Econômica Mensal; Sapientia; CNN Brasil; Koetz; Sebrae; ComplianceTotal; Tecnicon.

Redação: Júlia Almeida, Consultora de Marketing

Revisão: Eduarda Teixeira, Consultora de Marketing



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