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O ‘Tarifaço’ estadunidense: Quais seus impactos no mercado brasileiro e como contorná-lo?

Tarifaço EUA - Soluções Comex (Líderi Jr

Recentemente, o assunto que dominou matérias em jornais de todo o planeta foi um só: o tarifaço do governo de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos. A iniciativa do governo, anunciada em julho deste ano (2025), tem por propósito dar cabo à política de protecionismo e fortalecimento da economia estadunidense, aplicando tarifas sobre produtos importados que vão de 20% a 50%, e o Brasil foi o único a ficar na casa dos 50%.

A medida tomou rapidamente os noticiários e tornou-se motivo de medo e insegurança não só para o mercado financeiro mas também para a população em geral, receosa quanto aos impactos da medida na cadeia final de produtos do dia a dia. Acontece que, após diversos altos e baixos típicos da política e da economia internacional, o que fica acordado é que somente alguns setores do mercado brasileiro é que enfrentarão o teto tarifário imposto pelos EUA. Dentre esses setores, destacam-se: café, madeira, carnes, frutas e equipamentos de construção civil.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) estima que pouco mais de 55% das exportações brasileiras aos EUA enfrentam o teto tarifário dos 50%, número e realidade que assustam qualquer exportador. Mas, como já é bem sabido por quem sabe de comércio internacional, toda crise traz consigo uma faca de dois gumes: uma adversidade, mas também uma oportunidade; e por que não enxergar a referida adversidade como uma oportunidade de expansão do produto para novos mercados?

As consequências desse tarifaço são diversas, vão desde retrações nas exportações até restrições à tecnologias estratégicas, como bem explica Lauro Accioly, mestre em Relações Internacionais pela UFPB e atual doutorando em R.I. pela San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP):


Não podemos desconectar também essas ações (medidas do governo Trump) do contexto de complexidade das cadeias produtivas, especialmente na indústria tecnológica. Todo esse cenário remete muito dos debates da disputa tecno geopolítica: a busca pela redução de dependência em cadeias produtivas que compõem o processo de corrida tecnológica pela Inteligência Artificial. Curiosamente, durante as negociações do tarifaço, o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, tratou do tema com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) durante negociações do chamado “tarifaço” – levantando suspeitas de que tais recursos pudessem ser usados como moeda de troca, além de serem componentes essenciais sob domínio chinês para fabricação de dispositivos computacionais de extrema valia à indústria tech. Portanto, nota-se que não são assuntos isolados e desconectados.


Em outras palavras, é importante notar que esse assunto vai para além de meramente pautas de exportação, sendo também de importância geopolítica para o Brasil. Dessa maneira, o que fica de solução para mitigar esses impactos é, principalmente, a diversificação de mercados, dado que a medida do governo Trump pode ser lida não como caso isolado, mas sim como uma reconfiguração das relações econômicas e políticas globais. 

E falando em diversificação de mercados e desburocratização de exportação, é necessário tratar com quem sabe do assunto, e a LídeRI te ajuda com isso. Desde estudos de mercados com diferentes opções de países promissores para onde exportar até serviços de prospecção internacional e análise logística, nossa consultoria mitiga possíveis receios que você, como exportador, venha a sentir com todo o processo da exportação. E o fazemos com qualidade, responsabilidade e, claro, o compromisso de te levar para novos mares. 


Referências:



 
 
 

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