Segundo o IBGE, puxando o crescimento da economia do país, a agropecuária brasileira cresceu 15,1% em 2023, com um total de R$ 677, 6 bilhões. O setor teve a maior alta entre as atividades e refletiu diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que aumentou 2,9% em relação ao ano anterior, com R$ 10,9 trilhões.O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) revelou que várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023, tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica.
O milho é um dos três cereais mais cultivados do mundo, do qual o Brasil é o terceiro maior produtor e segundo exportador mundial. Sendo os Estados Unidos, a China, o Brasil, a União Europeia e a Argentina os 5 principais produtores mundiais. O milho, segundo o United States Department of Agriculture – USDA, é o produto agrícola mais cultivado no mundo e vem se integrando como base de diversos segmentos e mercados. Ele se caracteriza por se destinar tanto ao consumo humano como por ser empregado na alimentação de animais,
Tendo isso em vista, a exportação de milho é essencial para a alimentação de rebanhos ao redor do mundo. Em ambos os casos, algum tipo de transformação industrial ou na própria fazenda podem ser necessários . As demandas internas e externas do milho continuam altas e estão em constante aumento. Os maiores produtores brasileiros são: Mato Grosso, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul (que passará Goiás no fechamento da atual safra) e Minas Gerais. A milhocultura no Nordeste também tem previsão de crescimento, com destaque para a Bahia, Maranhão e Piauí como maiores produtores nordestinos e nacionais.
Segundo dados do ComexStat, as exportações de milho em 2023 giraram em torno de 13 bilhões de dólares, o triplo do valor exportado em 2021 que foi aproximadamente de 4 bilhões de dólares. Os principais destinos do milho brasileiro nos últimos anos tem sido a China, Irã, Espanha, Colômbia e Coreia do Norte.
Os principais países de destino do milho brasileiro em 2023 foram:
China $3.646.205.564
Japão $1.470.396.016
Vietnã $1.133.525.347
Coreia do Sul $865.793.583
Irã $828.274.388
Pontos positivos com relação a milhocultura no Brasil:
A cultura do milho tem boas perspectivas regionais, devido à demanda aquecida.
Grande área agricultável, clima e relevo favoráveis.
Elevado grau de profissionalização e de inovação tecnológica, na produção empresarial, com modo intensivo, que permite produzir a um custo competitivo.
Existência de órgãos de pesquisa e de financiamento para inovação na cadeia produtiva.
Oportunidades nesse setor:
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e pode continuar comprando grandes volumes de milho brasileiro, devido a problemas com outros países produtores;
Com o conflito Rússia x Ucrânia, o Brasil pode vir a exportar mais milho para cobrir o espaço deixado no mercado internacional, principalmente pela Ucrânia, visto que a Ucrânia era uma das maiores exportadoras mundiais de milho.
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Redação: Marta Bezerra, Consultora de Projetos.
Arte: Ruan Soares, Consultor de Marketing.
Fontes: ComexStat, IBGE, Embrapa, USDA.
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