Nos dias 18 e 19 de novembro, ocorreu no Rio de Janeiro a Cúpula do G20, evento internacional no qual diversos líderes mundiais visitaram nosso país e participaram de uma série de reuniões, a fim de estabelecer uma economia internacional mais forte, por meio da elaboração de soluções estratégicas voltadas para o desenvolvimento. Dentre tais representantes, um dos que obteve mais destaque durante a sua estadia no Brasil foi Xi Jinping, presidente da China, devido à importância da nação asiática para a economia brasileira.
Os líderes de ambos os países se reuniram com o intuito de produzir e assinar medidas bilaterais de grande impacto para as relações entre eles, firmando mais de 30 acordos nas áreas de comércio, indústria, saúde e educação, dentre outras. A seguir, confira mais sobre a parceria comercial sino-brasileira e como ela foi impactada após a visita do presidente chinês ao Brasil.
O HISTÓRICO DE RELAÇÕES BRASIL X CHINA
A relação comercial entre o Brasil e a China é uma das mais importantes do cenário global, principalmente no que diz respeito às negociações comerciais entre os países. No contexto do comércio exterior, essa relação se destaca não apenas pela troca de produtos e serviços, mas também pelas oportunidades de crescimento para as economias de ambos os países, tendo em vista que são dois dos principais representantes das nações emergentes ao redor do globo.
Nesse sentido, é válido ressaltar que o país asiático é considerado o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, sendo o que mais importa produtos brasileiros. As relações comerciais das nações tiveram início há 50 anos, em 1974, mas, devido ao crescimento exponencial da China, essa parceria foi consideravelmente reforçada ao longo dos últimos vinte anos. No intervalo dessas duas décadas, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China ultrapassou os US$6,6 bilhões, em 2003, para US$157,5 bilhões, em 2023, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Além disso, a balança comercial entre China e Brasil mantém-se em um superávit recorde para os brasileiros, atingindo seu ponto máximo em 2023, com um pico de U$104,3 bilhões em exportações brasileiras com destino à China. Dessa maneira, torna-se evidente o impacto dessa parceria e o quão essencial é a sua preservação para a economia brasileira.
Fonte: Poder 360º
OS ACORDOS COMERCIAIS APÓS O G20
Após a Cúpula do G20, Xi Jinping se reuniu com o presidente Lula, em Brasília, para dar continuidade aos acordos entre as duas nações. Ao todo, foram 37 atos bilaterais firmados entre elas, o que representa o esforço conjunto para a promoção de benefícios econômicos e sociais para ambos os países.
Dentre os acordos, destacam-se os atos que regem sobre o aumento do comércio bilateral entre o Brasil e a China, com foco nos setores estratégicos de agricultura, tecnologia e energia. O acordo definiu o aumento das exportações agrícolas brasileiras para a China, e, em contrapartida, a ampliação do investimento chinês em infraestrutura no Brasil.
Além disso, os acordos incluem o fomento da produção de parcerias tecnológicas para a geração e comercialização de novas tecnologias, incluindo energia renovável e inteligência artificial, visando, também, a promoção de um desenvolvimento ambientalmente sustentável nos dois países.
De acordo com o presidente chinês, a relação entre os países está “no melhor momento da história”, reafirmando a força da parceria entre dois dos principais representantes do Sul Global. Assim, o encontro entre os líderes reforçou a cooperação estratégica entre os países, principalmente no que se refere à defesa de uma reforma da governança global e de um sistema internacional mais sustentável e equitativo.
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Fontes: Fontes: Agência Brasil; Agência Gov; CNN Brasil; Gov.br - Ministério de Relações Exterioresl; Poder 360º.
Redação: Eduarda Teixeira, Consultora de Marketing
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